Mau - Há algum tempo a prefeitura de Belo Horizonte vem anunciando a aplicação da nova lei da "sacolinha", que proíbe a utilização das sacolas plásticas em estabelecimentos comeciais da capital. Quando ouvimos todo esse alvoroço da mídia, a primeira pergunta que nos veio a cabeça foi a seguinte: "Será que essa história vai dar certo?". O receio foi grande pois apesar de existir um discurso consolidado sobre o assunto, existe uma inércia muito grande para esse tipo de mudança. Será que os comerciantes vão topar? A prefeitura vai efetivar a devida fiscalização?
Lú - Discordo de você Mauro, quando fala sobre a inércia. Há bem uns seis meses as tais sacolinhas retornáveis já estavam sendo vendidas nos hipermercados, em uma lojinha ou outra... Aqueles já eram sinais de que os bons tempos das sacolinhas (que nos economizavam bons reais em sacos de lixo) estavam acabando. Mas como boa carioca a pergunta ainda ficava: "Será que essa lei pega?"
Mau - Moramos em um bairro suburbano aqui em Belo Horizonte, e pelo que temos acompanhando a coisa está caminhando. Pequenos comerciantes de bairro estão realmente trocando as sacolas, adotando sacos de papel e sacolas de plástico biodegradável.
Lú - Na verdade a gente só descobriu que a coisa era pra valer quando o Mauro voltou da padaria trazendo um saquinho de papel com pão-de-queijo numa das mãos e o litro de leite na outra. Com um sorriso amarelo ele percebeu que até a padaria do bairro estava levando a sério a determinação da prefeitura. Pra vocês terem noção até no sacolão o povo desavisado (desavisado não sei como, se a Globo fez até contagem regressiva pro dia da implantação da lei) tinha que carregar as verduras e algumas frutinhas nas mãos. Mas não se pode negar que a prefeitura tem excelentes argumentos: Mil reais e a multa dobra em caso de reincidência. Coitado do Seu Zezinho do sacolão, uma multa dessa é sinônimo de falência pra ele!
Pra quem quiser saber mais a respeito é só acessar http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/contents.do?evento=conteudo&idConteudo=46377&chPlc=46377&termos=sacolas
Por aqui a lei parecia emplacar, mas sinceramente, foi tudo por água abaixo. Confesso que temos um milhão de sacolas retornáveis, porém sempre esqueço de colocar no carro quando vamos fazer compras. :(
ResponderExcluirNos supermercados há algumas caixas de papelão para incentivar a diminuição do uso de sacolas plásticas mas é só!!! Às vezes procuramos as tais caixas e a resposta é a seguinte: "se não tem aí embaixo é porque acabou!" Mais Uma vez recorremos as sacolas de plástico.
Tomara que em BH a coisa funcione realmente. Em São Gonçalo e Niterói a coisa não pegou!
Beijos!
Amei o blog
Dani
Esta lei tem tudo para dar certo. Ela tem um apelo financeiro, digo ecológico, muito grande.
ResponderExcluirEu já levo a minha sacolinha retornável a muito tempo.
Muitos comerciantes olham para mim com descrédito. Não sei se eles imaginam que a causa não é nobre ou pelo fato de eu não ser "garota propaganda" da marca deles.
Vai saber...
Amigos essa lei será igual a muitas outras nesse país, nunca vão ser cumpridas deveria ter maior fiscalização e multas severas para aqueles que desrespeitarem as leis para os estabelecimentos e pessoas comuns.
ResponderExcluirAdorei o site ficarei sempre ligada bjs meus afilhados.
Só no Rio que tem lei que "pega" e lei que não "pega". Essa é boa. Antes mesmo de entrar em vigor aqui no Rio eu comprei minhas sacolas de pano, todo feliz. Eu as uso até hoje, claro. O saco plástico não foi proibido, foi é incentivada a sacola ecológica. Como incentivo, ehehehe, há um desconto de R$0,03 por item (independente do preço) comprado se não usar a sacola plástica. Ou seja, se você comprar 100 itens, tem um desconto de R$3,00 sobre uma compra de uns R$400,00... Como o desconto é pífio a maioria preferiu pagar o preço normal e usar o saco plástico mesmo.... E mesmo assim, tem que pedir, senão não tem desconto.
ResponderExcluirHoje estive em um Carrefour Bairro no centro de Belo Horizonte e uma senhora no caixa ficou aborrecida pelo fato da balconista estar vendendo as bolsas plásticas biodegradáveis por R$ 0,19. Sem bolsa para levar seus produtos ela preferiu comprar uma bolsa retornavel por R$ 2,60. Conflitos diários da nova lei em Belo Horizonte.
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